quarta-feira, 6 de abril de 2011

Bibliografia.

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sábado, 2 de abril de 2011

Arte Gótica .


   Como tantas denominações atribuídas por críticos e historiadores a estilos e períodos artísticos, a de arte gótica, empregada pela primeira vez por Vasari, em 1550, no seu livro sobre as Vidas dos Mais Excelentes Pintores, Escultores e Arquitetos, possuía, a principio caráter depreciativo. Baseava-se na divisão das eras artísticas preconizada por Ghiberti: Idade Áurea da arte clássica, declínio desde Constantino e, a partir de Giotto, a Renascença Italiana.
   Para Ghiberti, como para Vasari, o intervalo compreendido entre a época de Constantino e o advento de Giotto foi artisticamente nulo, pois os pintores, os escultores e os arquitetos afastaram-se da tradição clássica, influenciados pelo novo ideal estético: o gótico. Gótico, logicamente, seria o estilo particular aos gôdos, tribo bárbara do N. da Europa; a arte gótica, contudo, nada tem a ver com esse povo, pois nasceu com a arquitetura religiosa da Normandia e da Borgonha, durante o séc. XII.
   A arte gótica foi relegada a discreto segundo plano, combatida e negada até ao último quarto do séc. XVIII, quando começou sua valorização, graças, principalmente, ao Pré Romantismo, em países como a Grã-Bretanha e a Alemanha. Com o advento do romantismo, e devido à pregação de Viollet-le-Duc, o gótico passou a reunir a preferência de todos os artistas e arquitetos.
   Hoje, após os minuciosos estudos de ensaístas como Mâle, Focillon, Dvorák e outros, entende-se por gótico o estilo de arte medieval que tendo-se originado por volta de 1150, na França, transformar-se-ia em estilo internacional durando até 1420 na Itália e até 1500 nos países setentrionais. O estilo gótico é, antes de tudo, um estilo arquitetônico; mas o adjetivo gótico é empregado também para caracterizar a pintura e a escultura do período.
Como a arquitetura gótica vai estudada em separado (Gótica, Arquitetura), analisemos, a seguir, a pintura gótica presencia o aparecimento e a rápida difusão de nova modalidade pictórica: a pintura de cavalete, o quadro ou o retábulo. A temática é acima de tudo religiosa. Quanto a técnica, importantes inovações começam a aparecer com os irmãos Hubert e Jan van Eyck (há duvidas quanto a existência de Hubert; Jan van Eyck faleceu em 1441), que recorrem à pintura a óleo, e não mais à têmpera como até então.
   Ficou dito a pouco que a pintura gótica era principalmente de índole, religiosa. No entanto, o período assiste também ao nascimento da pintura profana – como, por exemplo, nos painéis, verdadeiros discursos políticos, executados entre 1337 e 1339 no Palazzo Pubblico de Siena por Ambrogio Lorenzetti, e nas ilustrações de calendários, tratados científicos e moralités, baseadas nos escritos de autores clássicos, como Esopo e Ovídio. Como típica manifestação do nascente individualismo, especial menção deve ser feita ao retrato, que faz então sua aparição: retrato de João o Bom, 1350-1364, na biblioteca de Paris. Grandes Retratistas tornariam, no séc. XV, o gênero prestigiadíssimo: Van Eyck, Van der Weyden e Memling, nos países baixos, Masaccio, Uccello, Veneziano e Pisanello, na Itália.
   O estilo gótico em pintura parece ter tido sua origem nas miniaturas irlandesas e inglesas de princípios do séc. XIII. Em fins desse mesmo século, e possivelmente sob a influência da escultura, dá-se um passo gigantesco no sentido da tridimensionalidade, dop detalhe naturalista e da interpretação psicológica. Com Giotto, falecido em 1337, todas essas qualidades cristalizam-se pela primeira vez. De avignon, cidade papal, o estilo gótico giottesco, modificado por Simone Martini, falecido em 1344, ganha os demais países europeus. Na segunda metade do séc. XIV chegará mesmo a Praga, até onde se faz sentiro influxo da arte de alguns pintores setentrionais italianos, discípulos ou seguidores de Giotto.
   Desde princípios do séc. XIII pode-se falar na internacionalidade do estilo gótico; mas é no séc. XV que a pintura atinge a seu mais alto desenvolvimento, com a criação de escolas nacionais, como a que desenvolveria na Borgonha e nos países e nos Países Baixos. Nesses países a pintura, já anunciada pelos livros-de-hora vividamente ilustrados, atinge a altíssimo nível com os Van Eyck, Petrus Christus, Van der Weyden, Memling, Van der Goes.
   O fim da pintura gótica parece estar contido na obra de dois pintores singulares: o holandês Jheronimus Bosch (falecido em 1516) e o alemão Mathias Grunewald (falecido em 1528), que encerram um ciclo e, de certo modo, inauguram novos tempos.
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Arte Românica .


   No império romano havia a Roma Oriental (Constantinopla) e a Roma Ocidental. Na região Oriental, a arte bizantina era cercada por um povo que defendia a iconoclastia, ou seja, a repulsa de manifestar a fé através de esculturas; os templos eram pobres por fora, mas ricos por dentro, pois assim simbolizava como deveria ser o ser humano.
   Na região Ocidental desenvolvia-se a arte românica, sem ligação com a romana, a arte românica ou normanda era antigreco-romana. A arte românica não era iconoclasta, pois utilizava a esculura religiosa como forma de catequizar os fiéis analfabetos, uma arte didática. A arte românica sucede a arte “paleocristã”, sofreu influência artística de povos bárbaros como os normandos, vikings e visigodos.
   Na composição de esculturas, o expressionismo greco-romano é substituído pelo objetivo informativo; os temas da arte românica foram : o cristianismo, a espiritualidade, o conflito do bem e o mal, e a salvação eterna através da igreja. Nesta fase as igrejas eram isoladas e auto-suficientes, numa condição de “Igreja independente do mundo real”.
  As construções das igrejas românicas eram feitas em complexos rígidos, pesados e simétricos, predispostos como fortalezas. A entrada das igrejas eram escuras para simbolizar a treva do mundo, e iluminadas no altar para expressar que a luz e a salvação estava em Deus.

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http://www.youtube.com/watch?v=yMp6UaJtxfM&feature=related

Arte Bizantina .


   A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria.
   A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino e sua oficilização por Teodósio procuraram fazer com que a
religião tivesse um importante papel como difusor didático da fé ao mesmo tempo que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador que mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus.
   A tentativa de preservar o caráter universal do Império fez com que o
cristianismo no oriente destacasse aspectos de outras religiões, isso explica o desenvolvimento de rituais, cânticos e basílicas.
   O apogeu da
cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano ( 526-565 d.C. ), considerada como a Idade de Ouro do império.
   Arquitetura
   O grande destaque da arquitetura foi a construção de Igrejas, facilmente compreendido dado o caráter teocrático do Império Bizantino. A necessidade de construir Igrejas espaçosas e monumentais, determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam os capitéis, trabalhados e decorados com revestimento de ouro, destacando-se a influência grega.
   A Igreja de Santa Sofia é o mais grandioso exemplo dessa arquitetura, onde trabalharam mais de dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o templo era muito simples, porém internamente apresentava grande suntuosidade, utilizando-se de mosaicos com formas geométricas, de cenas do Evangelho.
   Na cidade italiana de Ravena, conquistada pelos bizantinos, desenvolveu-se um estilo sincrético, fundindo elementos latinos e orientais, onde se destacam as Igrejas de Santo Apolinário e São Vital, destacando-se esta última onde existe uma cúpula central sustentadas por colunas e os mosaicos como elementos decorativos.
   Pintura e Escultura
   A pintura bizantina não teve grande desenvolvimento, pois assim como a escultura sofreram forte obstáculo devido ao movimento iconoclasta . Encontramos três elementos distintos: os ícones, pinturas em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de cristo ou de santos; as miniaturas, pinturas usadas nas ilustrações dos livros, portanto vinculadas com a temática da obra; e os afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação.
   Destaca-se na escultura o trabalho com o marfim, principalmente os dípticos, obra em baixo relevo, formada por dois pequenos painéis que se fecham, ou trípticos, obras semelhantes às anteriores, porém com uma parte central e duas partes laterais que se fecham.
   Mosaicos
   O Mosaico foi uma forma de expressão artística importante no Império Bizantino, principalmente durante seu apogeu, no reinado de justiniano, consistindo na formação de uma figura com pequenos pedaços de pedras colocadas sobre o cimento fresco de uma parede. A arte do mosaico serviu para retratar o Imperador ou a imperatriz, destacando-se ainda a figura dos profetas.
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Arte Islâmica


Maomé, o grande profeta muçulmano, deu origem ao Islamismo, uma religião monoteísta, após uma suposta revelação divina. Enfrentando fortes resistências das tribos árabes, que até então eram politeístas, passou a ser perseguido e teve que se refugiar em Medina, no ano de 622, evento conhecido como hégira – marca o início do calendário muçulmano. A partir do século VII esta cultura religiosa, inscrita no Alcorão, livro sagrado deste povo, disseminou-se pela Arábia e por vários países da Europa e da Ásia, entre eles a Espanha, a Índia e outros.
   A arte islâmica engloba a literatura, a música, a dança, o teatro e as artes visuais de uma ampla população do Oriente Médio que adotou o Islamismo. Nela percebe-se a influência das civilizações pré-islâmicas, dos povos conquistados e de dinastias ligadas à questão religiosa. Por todos os domínios islâmicos difundiu-se uma produção artística marcada pelas idéias religiosas, imateriais – os conceitos de infinito, eternidade, menosprezo da vida material, desejo de transcendência – e pelas concepções do Profeta. Esta arte bebe diretamente na fonte do Alcorão, nela justificando suas opções, rejeições e direções escolhidas.
   As artes visuais islâmicas estão geralmente desprovidas de expressões figurativas, constituídas em grande parte por elementos geométricos e arabescos – esmerados entrelaçamentos de figuras geométricas, folhas, plantas, homens e animais, elaborados à maneira árabe. Mas também é possível encontrar diversas expressões de imagens animais e humanas, que prevalecem especialmente em contextos profanos. O que o Alcorão condena, na verdade, é o culto de imagens. A partir do século IX, porém, tem início uma fase de censura das formas figuradas, atribuída por alguns pesquisadores à influência de judeus convertidos ao islamismo. Deste momento em diante, representar um ser concreto é usurpar o poder divino, que detém o monopólio da criação.
   A arquitetura islâmica se expressa através da construção de mesquitas, madrasas – escolas religiosas -, locais de retiro espiritual e túmulos. As técnicas variam de acordo com as etapas históricas e os territórios onde se desenvolvem. No centro do mundo árabe as mesquitas seguem todas o mesmo padrão – um átrio, uma sala para orações -, mas possuem decoração e formas diversificadas. No Irã utilizam-se amplamente o tijolo e o que se chama de iwans, formas específicas, e o arco persa. Já na Península Ibérica há uma opção por uma arquitetura colorida, enquanto na Turquia a influência bizantina manifesta-se através da presença de grandes cúpulas nas mesquitas.
   Os tapetes e tecidos desempenharam um papel essencial na cultura islâmica. Na época em que prevaleceu o nomadismo, as tendas eram decoradas com estas peças. À medida que os muçulmanos se tornaram sedentários, sedas, brocados e tapetes ganharam status de decoração em palácios e castelos, bem como nas mesquitas, nas quais os crentes ajoelham-se sobre tapetes, pois não devem ficar em contato com a terra. As oficinas mais importantes na confecção de tapetes foram as de Shiraz, Tabriz e Isfahan, no Oriente, e Palermo, no Ocidente.
   Uma rica diversidade de estilos e o uso de técnicas eficazes marcaram as artes visuais islâmicas, essencialmente  decorativas e coloridas. Os arabescos eram utilizados tanto na arquitetura quanto na decoração de objetos. A produção de cerâmicas, vidros, a ilustração de manuscritos e o artesanato de madeira ou metal também foram muito importantes na cultura islâmica. A cerâmica é uma das primeiras artes decorativas muçulmanas, principalmente a decoração da louça de barro em esmalte, uma das mais admiráveis contribuições do Islã para esta arte. A ilustração de manuscritos é igualmente muito reverenciada nos países árabes, especialmente a pintura em miniatura, no período posterior às invasões dos mongóis (1220-1260). Da mesma forma a caligrafia teve seu papel de destaque como motivo decorativo, uma vez que a palavra escrita é considerada pelos muçulmanos como uma revelação divina.
   A pintura islâmica é expressa por meio de afrescos e miniaturas. Infelizmente, poucas pinturas sobreviveram ao tempo em bom estado. Elas eram em geral empregadas na decoração das paredes dos palácios ou de edifícios públicos. Seus temas abrangiam episódios de caça e do cotidiano da corte. O estilo era análogo ao da pintura helênica, mas sofria também influências da Índia, da cultura bizantina e também da chinesa.


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http://www.youtube.com/watch?v=AYgqemerf38